Na última década presenciamos um aumento explosivo de empresas que passaram a investir na Economia Colaborativa. E você provavelmente já participou dessa tendência como usuário: por exemplo, hospedando-se em uma propriedade Airbnb ou compartilhando uma viagem via Blablacar.
Mas você sabia que os princípios da Economia Colaborativa podem ser ótimos incentivos para a inovação no ambiente empresarial? Ao colaborar com outras empresas e clientes, você pode levar seu negócio a um novo patamar.
Neste artigo vamos compreender melhor como a Economia Colaborativa é um impulso para a inovação. Confira!
O que é a Economia Colaborativa?
A Economia Colaborativa é baseada na colaboração entre as partes envolvidas – que podem incluir empresas, colaboradores, clientes e outros usuários. Na prática, a venda direta para o consumidor final dá lugar à venda do uso de produtos e serviços.
O Blablacar é um bom exemplo de empresa de Economia Colaborativa. Ele funciona como uma plataforma online e um aplicativo. Mas suas transações – os passeios compartilhados – acontecem offline. A plataforma em si não possui carros, mas conecta motoristas e passageiros individuais que precisam ir para o mesmo destino e estão dispostos a compartilhar um assento vago no carro.
E essa mesma lógica de colaboração pode ser vista de forma mais comum em outros nichos como: propriedades imobiliárias, compartilhamento de carros, transporte coletivo, locação de bicicletas, aulas online, entre muitos outros tipos de serviços.
Os benefícios da Economia Colaborativa para a inovação
Mas o fato é que essa cultura da Economia Colaborativa pode ser levada para dentro de qualquer empresa – com efeito prático de impulsionar a transformação digital e ideias inovadoras. Dessa forma, torna-se viável a troca de experiência e conhecimento não apenas entre a sua própria equipe, mas também com outras empresas e clientes.
Engana-se quem pensa que a Economia Colaborativa pode ser usada apenas por grandes empresas (como Uber ou Airbnb), Marketplaces e coworkings. Na verdade, trata-se de uma tendência que pode ser realidade também no seu negócio.
Ao compartilhar seus recursos físicos e intangíveis entre si, as empresas podem fazer melhor com menos, ou seja: gerar mais receita e, ao mesmo tempo, reduzir custos e desperdícios.
Veja os principais benefícios da Economia Colaborativa:
Redução das despesas
A incorporação da cultura da Economia Colaborativa permite que as empresas transformem altos custos fixos em baixas despesas variáveis. Em vez de desperdiçar seu precioso capital para construir novas fábricas, as indústrias podem expandir seus negócios de forma rápida e econômica, alavancando a capacidade de produção sob demanda.
Por exemplo, ao “alugar” a capacidade de produção de oficinas de máquinas altamente especializadas, as grandes empresas podem aumentar de forma flexível suas capacidades de cadeia de suprimentos para atender aos picos de demanda.
Custos operacionais mais baixos
Imagine que diversas empresas locais se reúnam para fazer pedidos em conjunto para um fornecedor em comum. Com isso, elas unem o seu poder de compra para entrar em acordos de compra coletiva de longo prazo – reduzindo suas despesas operacionais. Esse é um ótimo exemplo de como a Economia Colaborativa também contribui para cortar custos operacionais.
Satisfação dos clientes que buscam soluções ponta a ponta
Em muitos setores, os clientes não procuram mais soluções pontuais – como produtos ou serviços individuais de marcas distintas. Em vez disso, eles estão construindo seus próprios conjuntos de soluções personalizadas de ponta a ponta, de várias marcas que atendem de forma abrangente às suas necessidades e oferecem uma experiência saudável.
Por exemplo, para satisfazer a necessidade crescente dos clientes por soluções de mobilidade ponto a ponto – que integra perfeitamente compartilhamento de carro, viagens de ônibus e aluguel de bicicletas – os provedores de serviços de transporte e mobilidade precisarão compartilhar dados sobre seus ativos e clientes com uns aos outros para oferecer uma experiência perfeita aos clientes em comum.
Além dos benefícios comerciais para as empresas, a colaboração B2B também produz benefícios sociais significativos. Por exemplo, o Floow2, uma plataforma digital que permite aos hospitais compartilharem seus equipamentos e serviços médicos, ajuda pacientes ansiosos a obter um atendimento melhor e mais rápido, identificando um hospital com o equipamento certo prontamente disponível para tratá-los.
Inove mais rápido, melhor e mais barato
As empresas podem usar a Economia Colaborativa para aproveitar totalmente as vantagens da inovação e, ao mesmo tempo, atenuar suas desvantagens.
Para compreender isso melhor, tome como exemplo o setor de bens de consumo, que a cada ano investe bilhões em P&D. No entanto, 95% dos novos produtos de consumo falham no lançamento, pois não atendem às necessidades reais dos clientes, deixando as marcas com estoque caro não utilizado.
Em vez de adivinhar as preferências do cliente e confiar na produção em massa, as marcas podem usar plataformas como Storefront e Appear Here – que facilitam a abertura de lojas pop-up (que são lojas físicas temporárias) localizadas em locais estratégicos, onde podem testar vários novos conceitos de produtos com os clientes. Dependendo de quais conceitos são populares, as marcas podem usar plataformas de produção e atendimento sob demanda para produzir vários itens bem definidos em pequenos lotes e enviá-los rapidamente para vários locais.
Além desse exemplo, diversas outras parcerias podem resultar em iniciativas inovadoras – principalmente quando consideramos que esses relacionamentos de colaboração podem incluir tecnologias de ponta que geram benefícios nas especificidades de um negócio.
Sua empresa já possui alguma iniciativa na Economia Colaborativa para impulsionar a inovação?
Outra tendência do mercado disruptivo e colaborativo é a cocriação – que agrupa diferentes empresas trabalhando juntas para criar um resultado mutuamente valioso. Quer entender mais sobre a relação entre cocriação e a transformação dos negócios? Então clique aqui e confira este texto com um case prático da Coopersap e seus clientes!