Se a sua empresa ainda não iniciou o processo de transição para o SAP DRC (Document and Reporting Compliance), está na hora de acender o sinal de alerta, pois o SAP GRC NFE será descontinuado em 31 de dezembro de 2025.
As alterações para a reforma tributária entram em vigor em 01/01/26 e o GRC não será mais atendido, impossibilitando por exemplo a emissão de faturamento, fator crítico para essa tomada de decisão.
Embora muitas organizações ainda operem com soluções legadas ou terceirizadas para documentos fiscais eletrônicos, os riscos de continuar adiando a migração são cada vez maiores e envolvem não só a área fiscal, mas também impactos financeiros, operacionais e reputacionais que podem comprometer o negócio como um todo.
Neste artigo, vamos explorar os principais motivos que levam empresas a resistirem à adoção do SAP DRC, os riscos de continuar com o SAP GRC e, principalmente, como se preparar estrategicamente para essa mudança inevitável. E, claro, como a Coopersap pode ser sua aliada nesse processo, garantindo uma transição segura, eficiente e sem surpresas.
Por que tantas empresas ainda adiam a adoção do SAP DRC?
Apesar da relevância do tema, muitas organizações ainda resistem à migração por motivos que, à primeira vista, parecem justificáveis, mas que, na prática, podem representar armadilhas perigosas. Veja os principais:
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Infraestrutura legada estável e customizada
É comum encontrar empresas que construíram ao longo dos anos soluções robustas para emissão de NF-e, CT-e, entre outros documentos fiscais. Essas ferramentas funcionam bem, estão integradas ao SAP ECC ou S/4HANA e operam sem grandes problemas.
Mas o que parece estabilidade pode esconder um risco silencioso: a obsolescência. O fim do suporte do SAP GRC já está anunciado e, com ele, a vulnerabilidade de depender de um sistema que não receberá mais atualizações, correções de segurança ou adequações legais.
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Custo de licenciamento e implementação
A adoção do SAP DRC envolve, sim, investimentos, tanto em licenças quanto em consultorias, testes e homologações. Para empresas com orçamentos apertados, esse custo pode parecer difícil de justificar.
No entanto, postergar a migração pode sair muito mais caro, especialmente diante de multas por não conformidade fiscal, falhas operacionais ou necessidade de migração em caráter emergencial e desorganizado.
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Falta de tempo ou prioridade
Projetos como S/4HANA, LGPD, ESG e automações já tomam boa parte do tempo dos times de TI e negócios. Com isso, o DRC acaba entrando na fila de espera.
Só que essa “espera” pode colocar a empresa em risco. A cada mês que passa, o prazo para adaptação fica mais apertado, e as exigências de conformidade fiscal se tornam mais rigorosas.
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Resistência cultural e falta de conhecimento interno
É natural que times fiscais e de TI sintam-se mais confortáveis com as soluções que já dominam. A falta de capacitação e o desconhecimento sobre os benefícios do SAP DRC criam uma resistência silenciosa que paralisa projetos.
No entanto, essa cultura da estagnação mina a inovação e expõe a empresa a riscos futuros.
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Percepção de risco operacional
Como o DRC lida com documentos críticos para as operações comerciais e logísticas, existe o receio de que a transição cause interrupções.
A melhor forma de mitigar esse risco é com testes bem planejados, um cronograma realista e o apoio de especialistas.
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Adoção gradual do SAP
Empresas que ainda estão no ECC tendem a postergar o DRC, esperando concluir primeiro o projeto de S/4HANA.
Porém, isso significa empilhar riscos. Esperar a migração completa para o S/4HANA antes de atualizar o compliance fiscal pode gerar um gargalo operacional mais adiante.
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Falta de obrigatoriedade imediata
Enquanto a legislação permitir soluções alternativas, algumas empresas optam por não mexer no que está funcionando. O problema é que a obrigatoriedade virá logo, e quem não se antecipar terá que correr contra o tempo.
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Fim do Suporte SAP GRC NF-e: o que você precisa saber!
Os riscos de continuar com o SAP GRC
O SAP já anunciou o fim do suporte ao SAP GRC, o que significa que empresas que continuarem utilizando a solução estarão expostas a:
- Falta de atualizações legais, o que pode gerar inconsistência nas obrigações fiscais;
- Vulnerabilidades de segurança, com riscos de ataques ou vazamentos;
- Incompatibilidade com novas versões do SAP S/4HANA e demais sistemas;
- Perda de suporte técnico, dificultando a resolução de problemas críticos.
Ou seja: manter o SAP GRC é como dirigir um carro sem seguro, revisão ou peças de reposição.
Como se preparar para a migração ao SAP DRC?
A boa notícia é que, com um planejamento bem estruturado, a migração para o SAP DRC pode ser um diferencial competitivo e não apenas uma exigência regulatória. Veja algumas práticas recomendadas:
- Mapeamento de processos: identifique gargalos e oportunidades de melhoria nos fluxos fiscais antes de iniciar a migração.
- Alinhamento das áreas envolvidas: garanta o engajamento de finanças, contabilidade e TI desde o início do projeto.
- Cronograma realista e capacitação: estabeleça etapas claras e invista em treinamento para sua equipe.
- Ambiente de testes: execute provas de conceito em ambientes controlados antes de ativar o sistema em produção.
- Backups e segurança da informação: proteja seus dados antes e durante o processo.
- Acompanhamento pós-go live: monitore o sistema após a implementação e esteja preparado para ajustes.
Por que contar com a Coopersap?
A Coopersap é especializada no ecossistema SAP e possui experiência na transição para o SAP DRC. Atuamos lado a lado com nossos clientes, desde o diagnóstico inicial até o suporte pós-implementação.
Com uma abordagem consultiva, oferecemos:
- Equipe técnica especializada em SAP DRC, BTP e integrações fiscais;
- Redução de riscos operacionais com planos de migração personalizados;
- Agilidade e eficiência para que sua empresa mantenha a conformidade sem comprometer a operação.
Evite surpresas. Antecipe-se. E conte com quem entende. Fale com a Coopersap e entenda como podemos transformar a migração para o SAP DRC em um passo estratégico para a sua empresa.
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